quarta-feira, 31 de agosto de 2011


“Escrever o que não acontece é tarefa da poesia.”

(Manoel de Barros)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


“Porque nos sonhos entramos num mundo completamente nosso.”

(Fala do personagem Dumbledore no filme Harry Potter e o prisioneiro de Askaban)

domingo, 21 de agosto de 2011


“O gosto pela escrita cresce à medida que se escreve.”

(Erasmo de Rotterdam)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


“Em alguns momentos de nossa vida, um bom livro pode ser nosso melhor amigo. Você viaja enquanto lê, você se procura nas linhas dos textos. Um bom livro pode trazer força nas dificuldades, coragem na dor e inteligência nos momentos em que ninguém o compreende.”

(Augusto Cury)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


"Escrever nem uma coisa
Nem outra -
A fim de dizer todas
Ou, pelo menos, nenhumas.
Assim,
Ao poeta faz bem
Desexplicar -
Tanto quanto escurecer acende os vaga-lumes."

(Manoel de Barros)

terça-feira, 16 de agosto de 2011


“Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas - é de poesia que estão falando.”

(Manoel de Barros)

domingo, 14 de agosto de 2011

Escrever é esquecer


“Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida – umas porque usam de fórmulas visíveis e, portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de idéias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.”

(Fernando Pessoa)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"Livro: a troca"


“Pra mim, livro é vida; desde que eu era muito pequena os livros me deram casa e comida.
Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede, deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava num outro e fazia telhado.
E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro. De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar pras paredes). Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras.
Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça. Mas fui pegando intimidade com as palavras. E quanto mais íntimas a gente ficava, menos eu ia me lembrando de consertar o telhado ou de construir novas casas. Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação. Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia; e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu, era só escolher e pronto, o livro me dava.
Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que no meu jeito de ver as coisas é a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava. Mas, como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de alargar a troca: comecei a fabricar tijolo pra em algum lugar uma criança juntar com outros, e levantar a casa onde ela vai morar.”

(Lygia Bojunga)

sábado, 6 de agosto de 2011

O assunto


“E nunca me perguntes o assunto de um poema: um poema sempre fala de outra coisa.”

(Mário Quintana)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


“Escrever é bom porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão.”

(Cesare Pavese)